PARA REFLETIR

"E se nós percorrermos novamente todo o caminho, desde o início. Poderia tentar mudar as coisas que acabaram com nosso amor. Seu orgulho construiu uma barreira, tão forte que não consigo atravessar. E se não existe realmente uma chance para recomeçarmos, pois estou te amando." Scorpions - Still Loving You

sábado, 10 de maio de 2014

PAÍS DOS OPORTUNISTAS

Exercer a cidadania

Além de jogarem a banana os espertinhos e oportunistas começaram a nos chamar de macacos, nada contra a espécie que muito se assemelha ao ser humano. 

Gostei muito desta sua ideia professora de jogarmos um livro nos estádios para que o povo leia mais, uma excelente forma de protestarmos, inclusive, bem melhor do que o vandalismo, como a queima de ônibus que só faz mal a própria população já sofrida, pois, políticos, jogadores e dirigentes do futebol não andam de transporte público. Queimar ônibus, destruir patrimônio alheio e público é vandalismo ligado à política partidarista com interesses eleitorais, pois tende a denigrir a imagem de um governo em ano eleitoral e não reivindicar mudanças sociais. Sugiro que neste período que antecede a copa e durante a copa nossas escolas não trabalhassem esse tema e sim desenvolvessem ações de valorização da educação e dos profissionais da educação. Torcer pelo o brasil (time de futebol e não a nação) não é civismo, não é patriotismo e sim incentivar o consumismo, valorizar a imagem do jogador, e dar mais audiência aos meios de comunicação que lucram milhões. Não que eu seja contra a Copa do Mundo, muito pelo contrário, sou inteiramente favorável à realização deste evento. A realização da Copa do Mundo, das Olimpíadas e tantos outros eventos são importantes para o Brasil como nação. O que não podemos aceitar que a imprensa sensacionalista faça do futebol a coisa mais importante para os brasileiros. Também não podemos aceitar que todos os jargões pronunciados pelos comentaristas de futebol seja uma verdade e caia no vocabulário do povo como se estivesse escrito nos dicionários. Também não podemos aceitar que políticos partidaristas de origens coronelistas, maus intencionados que fizeram do cargo eletivo sua profissão e que vivem a custas do dinheiro público usem um evento esportista para imbuir no povo como se a corrupção só existe e existiu na construção dos estádios de futebol. Precisamos alertar o povo que a corrupção não é um mal da copa e sim dos nossos políticos, que se corrompem duas vezes uma ao receber dinheiro ilícito por facilitarem a roubalheira outra por produzirem leis que beneficiam os grandes grupos econômicos como operadoras de telefonia, operadoras de pedágio, operadoras de planos de saúde, monopólios atacadistas e varejistas e tantos outros em detrimento da miséria dos brasileiros. Leis que favorecem a exclusão social e em contra partida concentra a renda nas mãos de uma pequena elite dominante que tudo faz para nos manter na base da pirâmide social, que esbraveja ao governo que este deve para de dar emola ao povo e sim dar trabalho. Não deixam de ter razão, pois o trabalho dignifica o cidadão, porém o trabalho que querem dar é o da exploração da mão obra barata. Milhões de trabalhadores doam suas vidas para o enriquecimento bilionário de poucos. Precisamos urgentemente promover neste país a redistribuição de renda através de salários dignos para o trabalhador. O Trabalhador deve ser valorizado pelo trabalho que desempenha e  não pela formação acadêmica que possui. A formação acadêmica deve ser uma necessidade cultural para o exercício da cidadania, assim não haverá mais necessidade de benefícios sociais.

Como cidadão não podemos aceitar que um país como o Brasil que lidera a lista dos países que mais cobra impostos do trabalhador, sendo que, cada 100 reais gastos 53 ou mais são impostos que pagamos para o governo. Olhamos agora outra lista e veremos que o Brasil lidera de trás para frente como país que pior retorna os impostos em serviços públicos em beneficio a esta mesma população que tanto paga tributo. Então perguntamos a onde vai todo esse dinheiro? Para pagar altos salários de servidores da justiça que levam 20 anos para julgar uma ação! Para pagar salários de muitos políticos e servidores públicos que nada fazem.

Também sou favorável que cada brasileiro tenha sua filosofia política partidária, sua crença religiosa, seu time de futebol, sua opção sexual. O que não podemos é deixar de exercer nossa cidadania de nação e de brasileiro em detrimento destas opções, se assim for, entregaremos a nossa identidade cívica para que outros usem do jeito que bem entenderem.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O Brasil é o pior em retorno de imposto à população, aponta estudo.

NÃO PRECISA DE ESTUDOS PARA COMPROVAR ISSO


Primeiramente, parabenizo a iniciativa deste Instituto. Pesquisas como esta deveriam ser divulgadas mensalmente no horário nobre dos canais televisivos. Embora para todo bom entendido de políticas públicas não se faz necessário tal pesquisa, pois é só olharmos a nossa volta e veremos o caos social brasileiro. País em que a educação e a saúde são usadas como palanques eleitorais desde a época dos coronéis do café. Cá entre nós, temos sim no Brasil, locais em que nossos impostos retornam para que certos “brasileiros” tenham excelente qualidade de vida! Inclusive superam a de países superdesenvolvidos como o Japão. Você já viu crise financeira no Congresso Nacional, na Câmara dos Deputados Estaduais, nas Câmaras de Vereados? Você viu algum destes "políticos" na fila do SUS? Seus filhos estudando na escola pública onde seu filho estuda? Você já viu andarem de transporte público? Há tá, como eles você também tem direito a passagens aéreas; combustível para encher o tanque carro; carro para passear; verba para comprar paletó, verba para mandar carta aos seus amigos e correligionários, gráfica para imprimir cartões de Natal, plano de saúde internacional para toda a família inclusive para a mulher, a sogra, a sobrinha a enteada fazerem cirurgia plástica nos Estados Unidos; verba para contratar baba, empregada doméstica, motorista, médico particular, dentista particular e outras regalias que não lembro. Então o Brasil tem sim locais em que o retorno dos impostos é excelente pena que é para uma minoria privilegiada por leis aprovada em benefício próprio, pois o Brasil é uma democracia representativa e não participativa, onde a população acompanha todos os atos dos seus representantes.


















terça-feira, 12 de novembro de 2013

INCLUSÃO ou EXCLUSÃO ESCOLAR

Realmente, este tema é muito complexo. O mesmo só pode ser debatido com fundamentação científica e com dados estatísticos. Dizer qualquer coisa, baseado no senso comum ou simplesmente movido por questão sentimental quando se é pai, mãe ou parente próximo à criança, não se vai a lugar algum.

Não sou estudioso da área em tele, porém, li muitos artigos, todos embasados na pesquisa, inclusive algumas convenções internacionais ligadas à área, todas direcionam a inclusão, como sendo, a que mais resultado positivo dá ao aluno em se tratando de aprendizagem, de relações sociais, de autoestima e perspectiva de vida muito mais saudável.

Agrupas estas crianças em escolas especiais ou turmas especiais é uma forma de segregação, igualmente como a sociedade do passado segregou os negros e os índios, considerando-os como não humanos, assim submete-los a escravidão. Como o regime nazista segregou os judeus e os deficientes, inclusive levando-os a morte, por considerarem uma aberração para a sociedade de pessoas "perfeitas".

Particularmente, sou favorável e defendo a inclusão, por considerar que temos capacidades e limites diferentes e dentro disso devemos ser avaliados e alcançarmos os mais elevados níveis de escolarização. Todos nós temos o direito de termos um diploma escolar, meu amigo com a capacidade dele tirar 10 e eu, com a capacidade de tirar 5, quando a mim é aplicada a mesma forma de avaliação, desconsiderando os meus limites.

Congresso ameaça afastar crianças com deficiência do ensino regular
Leonardo Sakamoto
11/11/2013 
Há um lobby em curso no Congresso Nacional que pode levar à segregação de estudantes com deficiência nas chamadas escolas especiais. Pesquisas científicas e a experiência mostram que os alunos com deficiência aprendem mais em ambientes inclusivos. Ganham eles e ganha a sociedade com a redução da discriminação devido ao convívio.
Para tratar do assunto, pedi um artigo para a jornalista Patricia Almeida, coordenadora da agência de notícias Inclusive/Inclusão e Cidadania e membro do Conselho da Down Syndrome International. Ela participou dos esforços que levaram à ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência pelo Brasil. E, mais importante, é mãe de Amanda, de 9 anos, que nasceu com síndrome de Down:
O Plano Nacional de Educação (PNE), que norteará a política do setor nos próximos dez anos, está sendo debatido no Congresso Nacional. Para um grupo de brasileiros, aqueles com algum tipo de limitação, o plano pode não cumprir a meta de aprimorar a educação. Ao contrário, poderá ser visto como um grande retrocesso nas políticas de inclusão social e capacitação de pessoas com deficiência.
Com “as melhores intenções”, um grupo de deputados federais e senadores lidera campanha para segregar estudantes com deficiência nas chamadas escolas especiais. Utilizam o argumento falacioso de que nesses estabelecimentos as crianças e adolescentes recebem atendimento exclusivo em ambiente protegido. Talvez pudessem dizer que sua ausência no ensino regular também beneficia o rendimento dos alunos “comuns”.
Ambos os argumentos são enganosos, mas extremamente difundidos entre os brasileiros. Pesquisas científicas e a experiência mostram justamente o contrário: os alunos com deficiência aprendem mais em ambientes inclusivos – e não apenas seus colegas, como toda a comunidade, ganham com o convívio. A inclusão escolar é também o melhor antídoto contra a discriminação e, por isso, nos países desenvolvidos já é prática desde os anos 70.
Embora ainda precise melhorar muito, o Ministério da Educação tem se esforçado para receber esses novos alunos na rede de ensino. Cada vez mais, eles estão saindo de casa ou deixando as escolas especiais e migrando para o ensino regular. Prova disso é que houve um impressionante aumento de quase 1.000% das matrículas de alunos com deficiência nas escolas entre 1998 e 2010.
Mesmo assim, ao invés de concentrar os esforços em garantir a qualidade necessária para que os estudantes que estão sendo incluídos progridam em salas de aula comuns, o lobby das instituições assistenciais que se dizem representantes das pessoas com deficiência como Apaes, Pestalozzis e outras no Congresso Nacional é na direção contrária.
E é também na contramão da lei e dos direitos humanos o posicionamento dos senadores da comissão de educação, que apoiam o texto defendido pelas escolas especiais. A redação proposta inclui que as crianças com deficiência devem estudar “preferencialmente'' nos estabelecimentos de ensino regular. Embora pareça uma mudança pequena, essa palavra cria duas classes de alunos, os “mais deficientes'' e os “menos deficientes'', os “incluíveis'' e os “não-incluíveis''. E isso, além de inaceitável, vai contra a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada em 2009 como norma constitucional.
Imagine uma mãe que vai matricular seu filho numa escola perto de casa e tem que ouvir da diretora que por conta daquele “preferencialmente'' a escola não precisa mais aceitar a criança? São mais de 600 mil estudantes com deficiência incluídos na rede regular de ensino público e privado. O que dizer a essas famílias? Acabou a festa? Mande seu filho de volta pra exclusão, de onde ele nunca devia ter saído?
Mas por que a inclusão não interessa às entidades filantrópicas? A resposta é simples – os recursos governamentais que as mantém são pagos per capita, e requerem que os usuários estejam lá dentro. Quando são incluídos, a verba se vai. Desesperados, os dirigentes e seus padrinhos políticos têm provocado campanhas para aterrorizar os pais, dizendo que seus filhos vão ficar sem escola.
A receita tem dado certo. Não houve um senador sequer, nem dos mais progressistas, que tenha ousado elevar sua voz contra as Apaes.

Mas afinal, senhores senadores, o que o PNE trará de concreto e afirmativo para a educação inclusiva das crianças e jovens com deficiência e para o combate à discriminação nos próximos 10 anos? Qual é a mudança proposta pelos senhores? Algum avanço ou só mesmo a volta à segregação de seres humanos?

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

BILHÕES TRABALHAM PARA SUSTENTAR REGALIAS DE POUCOS

Mapa da desigualdade em 2013: 0,7% da população detém 41% da riqueza mundial
Nova pesquisa revela que PIB mundial atinge maior valor da história, mas divisão segue extremamente desigual


Cinco anos depois do início da crise econômica mundial, marcada pela quebra do banco norte-americano Lehamn Brothers, os indicadores financeiros seguem apontando para uma concentração da riqueza ao redor do globo. De acordo com o relatório "Credit Suisse 2013 Wealth Report", um dos mapeamentos mais completos sobre o assunto divulgados recentemente, 0,7% da população concentra 41% da riqueza mundial.
Em valor acumulado, a riqueza mundial atingiu em 2013 o recorde de todos os tempos: US$ 241 trilhões. Se este número fosse dividido proporcionalmente pela população mundial, a média da riqueza seria de US$ 51.600 por pessoa. No entanto, não é o que acontece. Veja abaixo o gráfico da projeção de cada país se o PIB fosse dividido pela população:

A Austrália é o país com a média de riqueza melhor distribuída pela população entre as nações mais ricas do planeta. De acordo com o estudo, os australianos têm média de riqueza nacional de US$ 219 mil dólares. 

Apesar de serem o país mais rico do mundo em termos de PIB (Produto Interno Bruto) e capital produzido, os EUA têm um dos maiores índices de pobreza e desigualdade do mundo. Se dividida, a riqueza dos EUA seria, em média, de mais de US$ 110 mil dólares. No entanto, é atualmente de apenas US$ 45 mil dólares - menos da metade.

Entre os países com patrimônio médio de US$ 25 mil a US$ 100 mil, se destacam emergentes como Chile, Uruguai, Portugal e Turquia. No Oriente, Arábia Saudita, Malásia e Coreia do Sul. A Líbia é o único país do continente africano neste grupo. A África, aliás, continua com o posto de continente com a menor riqueza acumulada.
Mesmo com o crescimento da riqueza mundial, a desigualdade social continua com índices elevados. Os 10% mais ricos do planos detêm atualmente 86% da riqueza mundial. Destes 0,7% tem posse de 41% da riqueza mundial. 

Veja no gráfico abaixo a pirâmide da riqueza. Apenas 0,7% da população detém US$ 98,7 trilhões de dólares:

 

Os pesquisadores da Credit Suisse também fizeram uma projeção sobre o crescimento dos milionários ao redor do mundo nos próximos cinco anos. Polônia e Brasil, com 89% e 84% respectivamente, são os países que mais vão multiplicar seus milionários até 2013. No mesmo período, os EUA terão um aumento de 41% do número de milionários, o que representa cerca de 18.618 de pessoas com o patrimônio acima de 1 milhão de dólares.

Em meados deste ano, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) divulgou um estudo sobre o crescimento da desigualdade social nos países desenvolvidos, como consequência da crise financeira.

A organização diz que o número de pobres cresceu entre 2010 e 2011 em 14 das 26 economias desenvolvidas, incluindo EUA, França, Espanha e Dinamarca. Nos mesmos países, houve forte aumento do desemprego de longa duração e a deterioração das condições de trabalho. Atualmente, o número de desempregados no mundo supera os 200 milhões.
Em contrapartida, entre os países do G20, o lucro das empresas aumentou 3,4% entre 2007 e 2012, enquanto os salários subiram apenas 2,2%.

Segundo informações da imprensa europeia, na Alemanha e em Hong Kong, os salários dos presidentes das grandes empresas chegaram a aumentar 25% de 2007 a 2011, chegando a ser de 150 e 190 vezes maiores que o salário médio dos trabalhadores do país. Nos Estados Unidos, essa proporção é de 508 vezes.


Centro comercial em Hong Kong: um dos maiores centros empresariais e de riqueza do mundo

América Latina

Na contramão das grandes potências, a situação econômica e social da América Latina melhorou. Entre 2010 e 2011, 57,1% da população dos países da região estava empregada, um ponto percentual a mais que em 2007, último levantamento antes da crise financeira internacional.

Em alguns países, como Colômbia e Chile, o aumento superou quatro pontos percentuais. Com o aumento do trabalho assalariado, cresceu também a classe média. Na comparação entre 1999 e 2010, a população dentro do grupo social cresceu 15,6% no Brasil e 14,6% no Equador.
No entanto, a OIT destaca que a região ainda enfrenta como desafios a desigualdade social, maior que a média internacional, e o emprego informal. A média da região é de 50%, sendo que em países mais pobres, como Bolívia, Peru e Honduras, supera os 70%.

Em todo o mundo, a organização afirma que há mais de 200 milhões de desempregados. A expectativa é que, ao final de 2015, esse número chegue a 208 milhões.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

VINTE E SETE x MILHARES

É impressionante, todo ano o índice de reajuste salarial do professor gera polêmica. Convenhamos, o índice previsto para 2014, até pode ser alto, mas aplicado sobre um piso miserável como este de R$1.567,00, cá entre nós, tão fazendo piada com o salário de fome do professor. Para entendermos oque estou dizendo precisamos fazer um comparativo, leia qualquer edital de concurso público, você verá que qualquer outro profissional com a mesma formação do professor ganha o dobro e tem a carga horária de trabalho bem menor que a do professor, sem falar que, conseguem usar da função pública para fazer trabalho particular. Será que o professor consegue essa façanha? Acredito que não! Sendo bem pelo contrário, o professor, estendendo a função docente  em casa, no final do dia e nos finais de semana. 

O mais impressionante disto tudo, são os vinte e sete governadores unidos contra o piso nacional do magistério. Querem impedir o reajuste de 19% previsto para 2014. Para não sermos pessimistas vamos rir, é uma baita piada, pois quem são eles contra a Lei! Há, estes mesmos governadores, são aqueles que no início de cada ano anunciam reajustes exorbitantes, como foi o caso do governador do Paraná, que reajustou em 150% o salário dos seus cargos em comissão. Aqueles apadrinhamentos políticos, que vão deste um secretário de estado até um cargo criado sem função, simplesmente para receber o salário no final do mês, os chamados funcionários fantasmas, que existem aos montes por aí. 


PISO DE DOCENTES
FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA
Com a previsão de um alto reajuste do piso nacional dos professores da educação básica, os governadores se uniram para sugerir uma nova fórmula de correção dos salários.
Cálculos preliminares do governo federal apontam um aumento de 19% em 2014, mais do que o dobro do que os 7,97% concedidos à categoria no início deste ano. Hoje, nenhum docente pode receber menos do que R$ 1.567.
Documento assinado pelos 27 governadores foi entregue ao Executivo, na semana retrasada, com uma nova sugestão de cálculo.
Segundo a Folha apurou, se aplicado já no ano que vem, o índice seria reduzido a 7,7%.
Há ainda uma proposta defendida pela CNTE, entidade que representa os trabalhadores da educação básica. Nesse caso, ficaria em torno de 10%.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress

MESA E CONSENSO
A movimentação deu origem a uma mesa de negociação, organizada pelo Ministério da Educação, para tratar do tema: o objetivo é chegar a um consenso sobre uma nova fórmula de reajuste, a ser aprovada pelo Congresso.
Para prefeitos e governadores, o modelo atual é "imprevisível" e "insustentável".
Isso porque ele segue a variação do gasto por aluno no Fundeb (fundo para a educação básica) --que depende do volume de impostos a ele destinados-- e do número de alunos da rede pública do ensino fundamental.
Neste ano, há expectativa do crescimento da arrecadação, enquanto ocorre redução de alunos nessa etapa do ensino. Resultado: previsão de reajuste forte em 2014.
PLANO NACIONAL
A sugestão dos governadores é reajustar o piso com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, apurado pelo IBGE) do ano anterior acrescido de 50% da variação real (descontada a inflação) do fundo.
A proposta dos trabalhadores estabelece o INPC mais 50% da variação nominal (sem descontar a inflação) do Fundeb. O argumento é de que o piso dos professores --pouco mais do que o dobro do salário mínimo-- ainda é muito baixo, o que contribui para o apagão dos profissionais na sala de aula.
Além disso, no atual ritmo de reajuste, não seria possível cumprir meta do PNE (plano que define metas para a educação em uma década), em discussão no Congresso, que prevê equiparação do salário dos docentes com o de profissionais de escolaridade semelhante num prazo de seis anos.

domingo, 7 de julho de 2013

A TETA QUE DÁ MUITO LEITE

ELES DIZEM QUE É TUDO LEGAL. EU PERGUNTO, QUEM FEZ A LEI?

Carlos Drummond de Andrade, já dizia:
"As Leis não bastam. Os lírios não nascem da lei."

Assim vai aparecendo os corruptos! Quando a teta dá muito leite todos os esfomeados, mesmos os que  já estão de barriga cheia querem mamar mais.

Ha seu Joaquim Barbosa, queria dar lição de moral, mas, moral, parece que nem você tem! Primeiro viajou para ver o jogo do Brasil x Inglaterra com passagem aérea com dinheiro dos nossos impostos e  agora, recebeu 414 mil Reais, assim do nada! Quantos de nós pobres brasileiros vamos receber isso numa vida toda de trabalho?

A imprensa escrita divulgou esta semana que seu filho foi contratado para trabalhar na Rede Globo, especificamente na produção do programa do Luciano Ruck. Veja só, segundo comentários na internet, quando o Senhor Jaquim Barbosa viajou para ver o jogo do Brasil e Inglaterra com o dinheiro de nossos impostos,  ficou no camarote do Luciano e de sua mulher Angelica e, segundo informações o pai do Luciano é um advogado renomado com muita influência no meio jurídico. E ai que podemos pensar?

07/07/2013 - 02h59

Barbosa recebeu R$ 580 mil em benefícios atrasados

RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA

Crítico dos gastos do Judiciário, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, recebeu R$ 414 mil do Ministério Público Federal por conta de controverso bônus salarial criado nos anos 90 para compensar, em diversas categorias, o auxílio-moradia concedido a deputados e senadores.



Chamado de PAE (Parcela Autônoma de Equivalência), o benefício já foi repassado para 604 membros do Ministério Público Federal, incluindo Barbosa. O pagamento consumiu R$ 150 milhões.

Embora legalizados, auxílios do gênero provocaram polêmicas ao longo dos anos. A mais recente é travada no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), presidido por Barbosa. Em breve, o conselho vai analisar uma proposta que pede a suspensão do pagamento de auxílio-moradia a juízes trabalhistas.

No mês passado, o CNJ autorizou o pagamento de cerca de R$ 100 milhões a oito tribunais de Justiça nos Estados relativos a auxílio-alimentação. Barbosa foi contrário, e sua posição contra os penduricalhos salariais ganhou amplo destaque. Ele chamou de "esdrúxula" e "inconstitucional" a resolução do CNJ.

O ministro ironizou o benefício ao dizer que "não cabe a cada Estado estabelecer auxílio-moradia, auxílio-funeral ou auxílio-paletó".

Em 2010, o próprio Barbosa foi relator de pedido da Associação dos Juízes Federais que buscava reconhecimento do direito dos juízes ao auxílio-moradia em ação no STF. Ao negar a liminar, o ministro escreveu que o auxílio "não serve para complementar a remuneração do magistrado federal, mas sim para indenizá-lo por despesas que surgem da sua designação para o exercício em localidade distante".

Em 2000, a Procuradoria Geral da República estendeu aos procuradores os efeitos de resolução do STF que determinava o pagamento da PAE aos ministros do tribunal. Em 2002, a resolução virou lei.

Além desse auxílio, o presidente do STF recebeu, em 2007, R$ 166 mil (ou R$ 226,8 mil, em valores corrigidos) mediante a conversão em dinheiro de 11 meses de licenças-prêmio não gozadas. Esse benefício, não mais em vigor, permitia que um servidor recebesse três meses de folga a cada cinco anos de vínculo empregatício. A ideia era estimulá-los a efetivamente tirarem as folgas, mas muitos, como Barbosa, preferiram não usá-las, deixando que elas se acumulassem.

Em outubro de 2007, o Conselho Nacional do Ministério Público autorizou a conversão em dinheiro, no ato da aposentadoria, das licenças-prêmio e férias não gozadas. Somando os dois benefícios, o presidente do STF recebeu do Ministério Público Federal R$ 580 mil referentes ao período em que ele foi procurador. Corrigido pelo IPCA, o total atinge R$ 704,5 mil.

OUTRO LADO
A assessoria do STF informou que Barbosa, após ser empossado na corte, "viu-se impossibilitado" de tirar licenças a que tinha direito e "requereu, com êxito, ao procurador-geral da República" o pagamento delas, o que teria sido feito também "por antigos membros do MPF que ingressaram na magistratura".

A resposta é diferente da fornecida pela Procuradoria Geral da República, que afirmou: "A conversão do saldo de licença-prêmio não foi feita a pedido do servidor, mas por decisão administrativa".

Sobre a PAE, o STF informou que "o presidente esclarece que não recebeu nada ilegal, e nada além do que foi recebido por todos os membros do Judiciário do país, do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União".



sexta-feira, 22 de março de 2013

POLÍTICOS OU OPORTUNISTAS

POLÍTICOS OU PARASITAS

BRASIL, TERRA FARTA ONDE FALTA TUDO...

 Eu não consigo entender como eles (políticos) conseguem dinheiro tão fácil para manter esta enorme quantidade mordomias. Não é a toa que o político brasileiro, além de ser um dos mais corruptos, são os que mais custam para a população. Sim para a população! Principalmente para os menos favorecidos, porque estes não conseguem sonegar, tudo o que consomem pagam elevadíssimos impostos e contribuições. Não tem jeito, tudo já está embutido no preço do que se consome no cotidiano do proletário brasileiro arroz, feijão, farofa, leite, etc, etc... Mas eles (políticos) são bonzinhos, acabaram com a CPMF! Há que pena, acabaram com o imposto que mais pesava no bolso deles, pois, são eles que movimentam milhões em contas bancárias. Quem dera termos nós assalariados gordas contas bancárias para pagarmos uma alíquota de 0,38% da extinta CPMF, ao invés de pagarmos diariamente mais 20 % de impostos sobre a cesta básica. Afinal de contas movimentação bancária se faz uma vez por mês, quando se recebe o minguado salário, já comer e beber, são três vezes ao dia.

Nos países desenvolvidos culturalmente, onde a população é consciente, que não se deixa levar por interesses exclusos da imprensa sensacionalista e maquiadora já estaria nas ruas exigindo a cabeça dos mentores da gastança do dinheiro público.

E nós, brasileiros, somos os cidadãos que mais pagamos impostos e para que? Para temos educação pública de má qualidade, saúde pública vexatória e humilhante para os pacientes, infraestrutura deficitária e caótica. Justiça que só não é mais lenta porque na calada da noite juízes agem em benefício de seus próprios interesses. Sem falar que são tão ou mais corruptos que os políticos, chegam a recebem salários mensais que, juízes de países desenvolvidos não recebem em um ano de trabalho árduo.

Quando tiraremos o tapume de nossos olhos? Quando passaremos a enxergar o que o mundo todo vê e só nós espectadores do futebol da graça, porém sem graça, do BBB que só vingou aqui no Brasil, pois em outros países morreu na casca. Novelistas fanáticos que gostam de viver a ilusão sensacionalista da impressa rica, poderosa, que trabalha para massificar, deturpar, iludir, fantasiar e pacificar a massa trabalhadora para seu próprio interesse excluso, assim não seremos capazes de vermos a realidade que nos encontramos.

Brasil, país rico por natureza, onde o povo trabalha para deixa-lo mais rico ainda para uma pequena parcela da população que se intitula, dona do poder e do saber maquiavélico desfruta das benesses do suor alheio.

Porque para os políticos e juízes o dinheiro é tão fácil e para nós simples trabalhadores é tão difícil? Eu preciso de uma resposta convincente? Quem poderá dar?



Leia mais
Câmara define reajuste de 12,72% na cota de deputados e 26,6% no auxílio-moradia
ERICH DECAT
DE BRASÍLIA
Integrantes da cúpula da Câmara definiram nesta quinta-feira (21) que o aumento da chamada cota mensal de atividades parlamentares será de 12,72%. O reajuste deve gerar um gasto a mais de R$ 22,6 milhões por ano com os parlamentares.
Também ficou definido que o auxílio-moradia pago aos deputados será reajustado em 26,6%, passando dos atuais R$ 3.000 mensais para R$ 3.800. O gasto anual estimado com o aumento do benefício é de R$ 1,5 milhão.
As medidas foram anunciadas ontem pela Mesa Diretora da Câmara, mas sem os valores dos reajustes. A Câmara chegou a divulgar, em nota enviada à imprensa nesta quinta-feira, valores menores do reajuste, mas corrigiu em seguida.
No caso do auxílio-moradia, o benefício não era reajustado desde 1996. Atualmente, 207 dos 513 deputados recebem o recurso. Os demais moram em apartamentos funcionais em Brasília.

Já o chamado "cotão", como é conhecido, foi adotado em 2009 e é utilizado para pagar despesas como passagens aéreas, telefone, serviços postais, assinatura de publicações, combustíveis e lubrificantes, entre outros gastos. Desde então, ele não foi reajustado.
O valor de cada deputado varia de Estado para Estado, principalmente, em razão do preço das passagens aéreas.
Ontem após reunião dos membros da Mesa Diretora, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), determinou que a área técnica definisse um índice de reajuste para os dois benefícios, o que foi feito hoje.
Esses valores deverão fazer parte de um ato interno da Casa e aprovado pelos integrantes da Mesa Diretora.
Além do aumento do valor do "cotão", a Casa prevê a criação de 44 cargos de indicação política e 15 funções, espécie de gratificação cedidas aos servidores que atuam em áreas de chefia.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1250378-camara-define-reajuste-de-12-na-cota-de-deputados-e-23-no-auxilio-moradia.shtml