PARA REFLETIR

"E se nós percorrermos novamente todo o caminho, desde o início. Poderia tentar mudar as coisas que acabaram com nosso amor. Seu orgulho construiu uma barreira, tão forte que não consigo atravessar. E se não existe realmente uma chance para recomeçarmos, pois estou te amando." Scorpions - Still Loving You

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

TRAGÉDIA



Comentário do autor.
Quantos casos semelhantes a estes já aconteceram aqui no Brasil, perto de nós. Imagine a dor da mãe vendo sua prole morrendo e ela de nada poder fazer, pois lhe falta o que é de seu maior direito, o direito de alimentar-se ao menos três vezes ao dia. Quantas vezes esta criança andou pelas ruas, presenciando nos restaurantes pratos fartos de iguarias que custam absurdos. Muitas vezes, sendo consumidos por pessoas que ocupavam e ocupam cargos públicos, recebendo valores salarias exorbitantes com a obrigação de cuidar para que de nada falte a estas crianças. É muito confortável sentar-se a cadeira do trabalho fazer de conta que nada vejo, sem comprometimento, sem tomar parte da responsabilidade social que se tem e simplesmente esperar o final de cada mês, receber o que me é de “direito”, sem ter realmente minha função cumprida, não somente como um servidor, mas como cidadão, temente a Deus e seus mandamentos. O maior dos mestres já pregava que “quem precisa de médicos são os doentes, não quem está sã.”  Infelizmente a cultura ocidental, países do qual fomos colonizados e explorados prioriza o “ter” e não o “ser”. O ter de nada adianta se não soubermos sermos  pessoas capazes de usufruir com respeito os recursos naturais, sem depreda-los. “Termos” sabedoria suficiente para compreendermos o quanto é necessário “ter” para sermos felizes. Alexandre o Grande assim disse em seu leito de morte aos seus generais, como seus três últimos desejos:

1 - que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2 - que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...) e;

3 - que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.

Alexandre explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Argentina: polêmica cerca morte de bebê abandonado desnutrido
O julgamento de uma mulher vítima de pobreza extrema, acusada pelo abandono e a morte de sua filha de 3 anos na província de Misiones, no nordeste da Argentina, gerou polêmica no país perante um caso qualificado pela defesa da acusada como a "criminalização da pobreza".
María Ovando, de 37 anos, é acusada de "abandono de pessoa seguida de morte e agravada pelo vínculo", já que a vítima era sua filha Carolina, a penúltima de 12 irmãos, que morreu em março de 2011.
A morte de Carolina aconteceu quando sua mãe tentava levá-la a um centro de saúde localizado a vários quilômetros de onde ela morava.
Após perceber a morte da menina, a mulher decidiu enterrá-la por medo, segundo a defesa, que é liderada pela advogada Roxana Rivas.
"Trata-se de um caso de criminalização da pobreza, porque estão exigindo que uma pessoa que tem apenas esses meios possa cobrir todas as necessidades básicas. María é analfabeta. O Estado jamais a informou de que podia receber uma quantia mensal como auxílio por ser mãe de sete filhos", declarou Roxana à emissora local "FM Cultura".
Organismos públicos e dirigentes políticos reuniram 20 mil assinaturas para solicitar a absolvição de María, em um documento no qual figuram a Defensoria Geral da Nação, associações judiciais e grupos que combatem a violência de gênero.
Deverá ser divulgada nesta quarta-feira a decisão judicial do Tribunal Penal 1 de Eldorado, cidade localizada a 200 quilômetros de Posadas, a capital da província de Misiones.

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