PARA REFLETIR

"E se nós percorrermos novamente todo o caminho, desde o início. Poderia tentar mudar as coisas que acabaram com nosso amor. Seu orgulho construiu uma barreira, tão forte que não consigo atravessar. E se não existe realmente uma chance para recomeçarmos, pois estou te amando." Scorpions - Still Loving You

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

EXEMPLO DE BRASILEIRA E DE PROFISSIONAL



Que seu trabalho no Conselho Nacional de Justiça seja reconhecido pela presidente Dilma, que a indique para assumir a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal, deixada pelo ministro Cezar Peluso que se aposentou. Eliana Calmon fez um excelente trabalho ao tornar público para todos os cidadãos brasileiros a podridão, a corrupção e os altos salários dos juízes, que em alguns casos chegavam a receber 700 mil reais mensais, entre benefícios e outras coisas.
Precisamos que muitos líderes sigam seu exemplo de profissionalismo, dedicação, sabedoria e paciência.

Emocionada, Eliana Calmon diz ter conhecido 'entranhas' do Judiciário
A ministra Eliana Calmon encerrou sua gestão como corregedora nacional de Justiça nesta terça-feira
 
 

Emocionada após a conclusão dos dois anos de mandato como corregedora nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon afirmou nesta terça-feira, em sua última sessão no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que conheceu as "entranhas" do Poder Judiciário brasileiro durante o período. Calmon, que foi criticada durante a presidência de Cezar Peluso no CNJ, disse, em um discurso esperançoso, que conheceu o melhor trabalho de sua vida.
"Tive a oportunidade de conhecer as entranhas do Poder Judiciário. Tive a possibilidade de constatar aquilo que eu já vinha falando há muitos anos: é possível mudar. Nós, magistrados, podemos mudar o destino dessa nação. Basta nós querermos, basta nós acreditarmos. Principalmente após a Constituição de 88, que nos deu o poder de fiel da balança", disse a ministra. "Chega de falar da imposição que o ministro tem de ser reconhecido na sociedade porque é juiz. O juiz tem de ser respeitado pelo que ele faz para a sociedade. É um prestador de serviço", completou.
Conhecida por ser dura contra juízes acusados de corrupção, Calmon teve de assistir ao Supremo Tribunal Federal (STF) julgar o poder de investigação do CNJ, decisão que acabou favorável à atuação da ministra. As afirmações da corregedora na mídia provocaram mal-estar com o então presidente do STF, Cezar Peluso, cargo que acumula a chefia do CNJ. Em nota, o ex-ministro chegou a sugerir que a corregedoria havia investigado ilegalmente ministros do Supremo quando apurou pagamentos irregulares por parte do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
"Fui feliz aqui. Não tenho absolutamente mágoas. Não tenho débitos, nem tenho créditos. (...) Fui indiscreta enquanto corregedora, porque precisei ser indiscreta. Precisei usar a mídia. Precisei fazer com que a população soubesse o que passava no Poder Judiciário", afirmou. "Posso dizer aos senhores que foi o cargo mais maravilhoso que exerci nesses 34 anos de magistratura".